"Não podemos te mostrar o caminho certo, mas podemos te ajudar a escolher o melhor deles"
sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Feliz Natal!
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Chuva arrasa Belo Horizonte
A prefeitura de Belo Horizonte decretou situação de emergência por causa das chuvas que atingiram a cidade durante a semana. O decreto foi publicado neste sábado (17) no Diário Oficial do Município (DOM). De acordo com o meteorologista da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Arthur Chaves, entre domingo (11) e este sábado (17) choveu na capital mineira 258 milímetros, o que representa 88 por cento do esperado para dezembro (292 milímetros).
Ainda segundo Chaves, neste mês o índice de chuva em BH já é de 400 milímetros. A Defesa Civil municipal informou que não há registro de vítimas na cidade. No último balanço divulgado pelo órgão na noite desta sexta-feira (16), foram contabilizados 86 deslizamentos de encostas; 18 pontos de alagamentos e inundações; e 11 imóveis foram destruídos ou danificados. Não há pessoas desabrigadas ou desalojadas na cidade.
A meteorologia prevê que a chuva continua, mas pode diminuir em BH até esta segunda-feira (19). Porém, segundo a Cemig, uma nova frente fria deve atingir a capital mineira nesta terça-feira (20) e a previsão é de mais chuva, porém de forma diferente. “Com a chegada dessa frente fria, o tipo de chuva deve mudar, passa de chuva continua a pancada rápida”, explicou Chaves.
16 cidades em emergência
Contando com o decreto de Belo Horizonte, 16 municípios estão em situação de emergência em Minas Gerais. De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil estadual, a cidade histórica de Mariana foi a última a decretar emergência, nesta sexta-feira (16). Ainda segundo o boletim, em Mariana, há 200 desalojados e 88 desabrigado. Duas pessoas morreram por causa da chuva no estado.
As outras cidades que decretaram situação de emergências por causa de ocorrências relacionadas a chuva são: Abre Campo, na Zona da Mata; Alpercata, na Vale do Rio Doce; Buritizeiro, no Norte; Dom Joaquim, na região Central; Espera Feliz, na Zona da Mata; Faria Lemos, na Zona da Mata; Formiga, no Centro-Oeste; Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha; Leopoldina, na Zona da Mata; Mathias Lobato, no Vale do Rio doce; Ponte Nova, na Zona da Mata; São Domingos do Prata, na Zona da Mata; São Sebastião da Vargem Alegre, na Zona da Mata; Vieiras, na Zona da Mata.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
União Euroásiática
O reforço das relações na antiga zona soviética têm sindo tema principal dos últimos discursos do primeiro-ministro Vladimir Putin. Na semana passada Putin falou sobre a sua idéia de criar a União Euroasiática na entrevista coletiva dada aos chefes das principais redes de televisão e na reunião com os Chefes de Estado da CEI em São Petesburgo. Também foram tomadas medidas concretas: a 18 de outubro os primeiros-ministros dos países da Comunidade dos Estados Independentes assisnaram um acordo de livre comércio entre os países-membros.
De acordo com os analistas russos essa será a política da possível presidência de Vladimir Putin.
Os objetivos do governo, segundo Putin, serão: criar condições para o desenvolvimento e diversificação da economia para a criação de uma base economica nova e moderna, além de melhorar a vida dos cidadãos russos. Putin afirmou que a questão da corrida presidencial não está resolvida e por isso não se pode afirma, antes da hora, quem será o novo presidente.
Existem críticos que dizem que seu eu for às urnas, não haverão eleições. Mas para o cidadão comum sempre haverá opções de voto.
Vladimir Putin reconheceu que tal opção foi discutida com o atual presidente Medvedev 4 anos atrás e ficou resolvido que, se esse período for bem sucedido, eles terão o direito de fazer as suas propostas sobre o futuro governo. Putin disse que as propostas foram feitas, mas haverá só uma opção, pela qual poderão votar os cidadãos russos. Recentemente, a imprensa, principalmente a ocidental, têm feito "previsões apocalípticas": depois das eleições de 2012 a política da Rússia mudará radicalmente. A base de tais afirmações são feitas pelo fato que o presidente Medvedev é visto pelo Ocidente como um defensor da "humanização": como exemplo às reformas judiciais e do sistema carcerário. Putin, no entanto, é visto como defensor do governo "linha dura". De qualquer forma, não há previsão de uma mudança radical na política russa. No desenvolvimento estratégico a posição do conjunto político é igual, disse Vladimir Putin.
O primeiro-ministro foi questionado sobre a sua idéia de criação da União Euroasiática e a reação do Ocidente, onde esse plano é tido como uma ambição imperialista para reavivar a União Soviética. Putin em resposta disse que o projeto é uma união economica com base na União Aduaneira da Rússia, Belarus e Cazaquistão e do Espaço Economico Comum, mantendo a soberania política de cada país-membro. Putin fala:
Primeiramente nós fundamos a União Aduaneira. Agora nós estamos falando que em primeiro de janeiro serão começará a funcionar o Espaço Economico Comum. Conforme o passar do tempo faremos todas as alterações legislativas necessárias nos nossos países. Em meados de 2015 nós poderemos começar a realizar as idéias da criação da União Euroásiatica, se agirmos tão energicamente quanto agora. A União terá como finalidade a integração entre os países-membros.
No que se refere à reação dos países ocidentais, a integração dos países-membros da União Européia hoje é muito mais profunda, do que entre as repúblicas da União Soviética. Processos como esse existem e na América do Sul e na America do Norte. O que nós vemos aqui é a política de padrões duplos: eles podem, mas quando falamos da Rússia - lembram-se das ambições imperiais. Putin aconselhou os críticos ocidentais à fazerem o seu dever: combater a inflação galopante e o aumento da dívida pública
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Crise da dívida pública da Zora Euro
Tornou-se público que durante anos o governo grego assumiu profundas dívidas, gastando descontroladamente, o que contrariava os acordos econômicos europeus. Quando chegou a crise financeira global, o déficit orçamental subiu e os investidores exigiram taxas muito mais altas para emprestar dinheiro à Grécia.
A crise começou com a difusão de rumores sobre o nível da dívida pública da Grécia e o risco de suspensão de pagamentos pelo governo grego. A crise da dívida grega teria sido iniciada no final de 2009, mas só se tornou pública em 2010. Resultou tanto da crise econômica mundial como de fatores internos ao próprio país - forte endividamento (cerca de 120% do PIB) e déficit orçamentário superior a 13% do PIB.
A situação foi agravada pela falta de transparência por parte do país na divulgação dos números da sua dívida e do seu déficit. Segundo o economista Jean Pisani-Ferry, nos últimos dez anos, a diferença média entre o déficit orçamentário real e a cifra notificada à Comissão europeia foi de 2.2% do PIB.
Diante das sérias dificuldades econômicas da Grécia, a União Europeia adotou um plano de ajuda , incluindo empréstimos e supervisão do Banco Central Europeu. O Conselho Europeu também declarou que a UE realizaria uma operação de bailout do país, se fosse necessário. A ameaça de extensão da crise a outros países, nomeadamente Portugal e Espanha, levou-os a tomar medidas de austeridade.
Segundo alguns analistas, em última instância, essa crise poderia significar rebaixamento das dívidas de todos os países da Europa. Os ataques especulativos à Grécia foram considerados por alguns, inclusive pelo governo grego, como ataques à Zona Euro - através do seu elo mais fraco, a Grécia.
Todos os países da Zona Euro foram afetados pelo impacto que teve a crise sobre a moeda comum europeia. Houve receios de que os problemas gregos nos mercados financeiros internacionais despoletassem um efeito de contágio que fizesse tremer os países com economias menos estáveis da Zona Euro, como Portugal, República da Irlanda, Itália e Espanha que, tal como a Grécia, tiveram que tomar medidas para reajustar as suas contas.
A partir de março de 2010, a Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) debateram conjuntamente um pacote de medidas destinadas a resgatar a economia grega, que foi bloqueado durante semanas devido em particular a divergências entre a Alemanha, economia líder da zona, e os outros países membros. Durante essas negociações e perante a incapacidade da Zona Euro de chegar a um acordo, a desconfiança aumentou nos mercados financeiros, enquanto o euro teve uma queda regular e as praças bolsistas apresentavam fortes quedas.
Finalmente, em 2 de maio de 2010, a União Europeia (UE) e o FMI acordaram um plano de resgate de 750 milhões de euros para evitar que a crise se estendesse por toda a Zona Euro. A essa medida adicionou-se a criação, anunciada a 10 de maio, de um fundo de estabilização coletivo para a Zona Euro. Ao mesmo tempo, todos os maiores países europeus tiveram que adotar os seus próprios planos de ajuste das finanças publicas, inaugurando uma era de austeridade.
A crise provocou nova discussão sobre a coordenação econômica e integração fiscal da zona, sendo apontadas as faltas de um tesouro e de um orçamento consolidado da Zona Euro como problemas mais importantes.
Empréstimos a Grécia
Em 2 de maio, os países da Zona Euro, o FMI e a Grécia chegaram a um acordo, envolvendo empréstimos no valor de 110 bilhões de euros ao país e condicionado à execução de um programa de ajuste estrutural da economia grega. Em 8 de maio, o presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel anunciaram que os 16 países da Zona Euro iriam elaborar um plano de defesa da moeda europeia, até a abertura dos mercados, no dia 10, para evitar novos ataques especulativos à moeda europeia. A base jurídica para tal plano repousa no artigo 122-2 do tratado europeu, que estipula que "quando um estado-membro experimentar dificuldades, ou uma séria ameaça de graves dificuldades, em razão de catástrofes naturais ou de acontecimentos excepcionais que escapem ao seu controle, o Conselho, a partir de proposta da Comissão, pode conceder, sob certas condições, assistência financeira da União ao estado-membro em questão."
A chanceler Merkel ressaltou a determinação dos líderes europeus em blindar o euro contra a especulação. Merkel disse também que os líderes europeus estão indo além do plano de resgate para a Grécia, pois avaliam que "a estabilidade da Zona do Euro como um todo ainda não está assegurada apenas com o programa grego". Segundo ela, todos os membros da Zona do Euro devem "de forma segura e rápida" reduzir seus déficits orçamentais. Merkel ressaltou a necessidade de uma regulação mais forte para o mercado financeiro. Já o presidente Sarkozy declarou que "o euro é um elemento essencial da Europa. Nós não podemos deixá-lo na mão de especuladores".
Empréstimos a Portugal
Em 16 de maio de 2011, os ministros das finanças da Zona Euro aprovaram oficialmente o empréstimo de 78 bilhões de euros a Portugal. O empréstimo será dividido igualmente pelo Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e pelo Fundo Monetário Internacional. De acordo com o ex-ministro das finanças português, Teixeira dos Santos, a taxa de juro média do empréstimo deverá rondar os 5,1%. Portugal torna-se assim no terceiro país da Zona Euro, após a Irlanda e a Grécia, a receber apoio financeiro internacional para suplantar dificuldades financeiras.
Estima-se que entre 30.000 e 70.000 portugueses passaram a trabalhar nas ex-colônias (principalmente Brasil e Angola) durante a época da crise financeira.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Somos cobaias do Governo?
Sim, claro que somos cobaias do governo! Veja, a prova Brasil é uma prova que avalia o aprendizado dos estudantes brasileiros.
Por que o IDEB brasileiro só aumenta? Essa é uma pergunta fácil de responder!
Veja bem amigos, se a prova Brasil é o que avalia o aprendizado dos estudantes Brasileiros, por que eles colocam questões tão absurdas para os estudantes responderem, que nos fazem de palhaços? A já sei a resposta, é por que eles fazem questões tão fáceis que todo mundo acerta, e como todo mundo acerta, a nota fica boa né? E se a nota ficar boa o IDEB sobe! Eeeeeee, olha como somos enganados pelo governo Brasileiro.
Veja um exemplo de uma questão da prova Brasil de 9º anos:
Juca ganhou 10 bolinhas de gude em seu aniversário, e ficou com 74 bolinhas. Quantas bolinhas Juca tinha antes do seu aniversário? (nossa é muito difícil de responder)
Gente até meu primo de 8 anos resolve isso, eu dei pra ele resolver, e ele conseguiu, olha só!
Não podemos deixar que o governo faça isso com a gente, fazendo a gente de palhaços de de cobaia, por que eles colocam a gente numa sala, com uma prova pra testar nossos conhecimentos de 2ª série, marcam tempo, e ainda fazem a pesquisa sobre isso, é a mesmo coisa que fazem com Ratos de laboratório, só que a escola é o laboratório, o governo são os cientistas, e nós estudantes somos as cobaias.
Não podemos aceitar essa ofensa do governo, colocar questões tão fáceis, subestimando nossa inteligência, e ainda diz que tem gente que não consegue resolver isso? A tenha dó né?!
E ainda colocam um questionário no final da prova, perguntando as seguintes coisas:
Você tem mãe?
Você mora com sua mãe?
Sua mãe fez até que ano de escola?
Sua mãe sabe ler?
Você tem geladeira?
Você tem DVD ou Video cassete? (por que perguntaram isso, será que vão dar pra gente de presente?)
Você tem banheiro em sua casa?
Você tem televisão?
Qual sua data de aniversário?
Que ano você nasceu?
AAAAAAAA pelo amor de Deus, já faz uma porcaria de prova, e ainda vem perguntar sobre minha casa e minha família!
Não podemos aceitar isso, olha só como somos cobaias do governo, eles fazem pesquisa com a gente, nos usam para fazer pesquisas pra eles.
Não aceite essa ofensa, não se deixe virar palhaço do Governo!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Yin e Yang
Yin Yang é, na filosofia chinesa, uma representação do príncipio da dualidade de yin e yang, o conceito tem sua origem no tao (ou dao), base da filosofia e metafísica da cultura daquele país.
Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são:
Yang: o princípio ativo, diurno, luminoso, quente.
Yin: o princípio passivo, noturno, escuro, frio.
Também é identificado como o tigre e o dragão representando os opostos.
Essas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidade são, não definições, mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no mundo fenoménico. Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.
Os exemplos acima não incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a yang como positivo apenas indica que ele é positivo quando comparado com Yin, que será negativo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a protons e electrons: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.
O diagrama do Taiji simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. Yang (branco) e Yin (preto) integrados num movimento contínuo de geração mútua representam a interação destas forças.
A realidade observada é fluida e em constante mutação, na perspectiva da filosofia chinesa tradicional. Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio Yin quanto o Yang. O símbolo Taiji expressa esse conceito: o Yin dá origem ao Yang e o Yang dá origem ao Yin.
Desde os primeiros tempos, os dois polos arquetípicos da natureza foram representados pelo claro e pelo escuro, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo abaixo.
O Yang, o poder criador era associado ao céu e ao Sol, enquanto o Yin corresponde à terra, ao receptivo, à Lua. O céu está acima e esta cheio de movimento. A terra - na antiga concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso. Dessa forma, Yin passou a simbolizar o repouso, e Yang, o movimento. No reino do pensamento, Yin é a mente intuitiva, complexa, ao passo que Yang, é o intelecto, racional e claro. Yin é a tranquilidade contemplativa do sábio, Yang a vigorosa ação criativa do rei.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Diabetes. O inimigo silencioso.
Diabetes Tipo 1
Introdução
O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.
A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.
Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito
Diabetes Tipo 2
Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.
Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica".
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
Principais Sintomas:
Infecções freqüentes;
Alteração visual (visão embaçada);
Dificuldade na cicatrização de feridas;
Formigamento nos pés;
Furunculose.
Pré-diabetes. O que é isso?
Como o título já sugere, este termo é usado para identificar as pessoas que possuem risco potencial de desenvolver o diabetes. É uma forma ou um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes do tipo 2 no adulto. No entanto, sabe-se que nem todos irão deixar a condição de pré-diabético para se tornar um diabético. Mas, por precaução, são considerados em estado de risco para essa progressão.
Fatores de Risco
Existem fatores que são considerados de risco para o desenvolvimento do diabetes. Entre eles estão: o fator da idade (estar acima de 45 anos); o excesso de peso; o sedentarismo; a hipertensão arterial e as alterações nas taxas de colesterol e triglicérides sangüíneos e a história familiar de diabetes .
Isso serve para ambos os sexos. Mulheres que geraram filhos com mais de 4 kg ou que sejam portadoras de Síndrome dos Ovários Policísticos também têm risco aumentado.
Nesses casos, preconiza-se a realização da dosagem de glicemia de jejum ou a realização do teste oral de sobrecarga com glicose, para possível detecção de pré-diabetes ou mesmo diabetes.
A melhor maneira de identificar o pré-diabetes é através da dosagem da glicemia. Sua definição laboratorial dá-se quando a taxa de glicemia de jejum (mínimo de oito horas) encontra-se entre 100 e 125 mg/dl e/ou quando o valor de glicemia na segunda hora do teste de sobrecarga oral à glicose (também chamado de curva glicêmica) está entre 140 e 199 mg/dl (indivíduos classificados também como intolerantes à glicose).
A quantidade de pessoas que evoluem para o diabetes é parecida nos grupos que têm glicemia de jejum alterada e os que apresentam alterações nas taxas de glicemia na segunda hora do teste oral. No mais, apesar de ser raro, outros grupos que não apresentarem essas condições e nem fatores de risco,também podem desenvolver diabetes no futuro.
importante salientar que as pessoas que adquirem novos hábitos no estilo de vida - como a atividade física regular resultando na diminuição de 5 a 7% no peso corporal - ajudam a, no mínimo, retardar o aparecimento do diabetes.
Em grandes estudos realizados com indivíduos com pré-diabetes, tais medidas reduziram a taxa de novos casos em mais de 50% em um período de dois a cinco anos de acompanhamento. Essas mudanças ainda são benéficas para o estado de saúde geral, promovendo menor risco no desenvolvimento de outras doenças, especialmente cardiovasculares.
A busca pela perda de peso pode receber o auxílio de algumas medicações, no entanto, não devemos nos esquecer de que todas essas orientações devem ser realizadas pelo médico, analisando cada situação individualmente.
Ou seja, no geral existem muitas evidências de que o diabetes tipo 2 pode ser prevenido ou ter seu início retardado. Os indivíduos com pré-diabetes podem ser facilmente identificados. Alterações no estilo de vida, especialmente redução moderada do peso e aumento da atividade física são indicadas, além de promoverem efeito positivo adicional na saúde como um todo.
Confira os Sintomas do Diabetes Tipo II
Aumento da sede;
Aumento do número de micções (principalmente à noite);
Dores em membros inferiores;
Infecções freqüentes;
Alteração visual (visão embaçada);
Dificuldade na cicatrização de feridas;
Formigamento nos pés;
Furunculose.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Hiper tensão!
O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo.
Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.
Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sangüínea sofrem a influência pessoal e ambiental.
O QUE É?
Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas.
Elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café.
CUIDADOS PARA MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL
Alguns cuidados devem ser tomados, quando se verifica a pressão arterial:
repouso de 15 minutos em ambiente calmo e agradável
a bexiga deve estar vazia (urinar antes)
após exercícios, álcool, café ou fumo aguardar 30 minutos para medir
o manguito do aparelho de pressão deve estar firme e bem ajustado ao braço e ter a largura de 40% da circunferência do braço,sendo que este deve ser mantido na altura do coração
não falar durante o procedimento
esperar 1 a 2 minutos entre as medidas
manguito especial para crianças e obesos devem ser usados
a posição sentada ou deitada é a recomendada na rotina das medidas
vale a medida de menor valor obtido
NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é considerada normal quando a pressão sistólica (máxima) não ultrapassar a 130 e a diastólica (mínima) for inferior a 85 mmHg.
De acordo com a situação clínica, recomenda-se que as medidas sejam repetidas pelo menos em duas ou mais visitas clínicas.
No quadro abaixo, vemos as variações da pressão arterial normal e hipertensão em adultos maiores de 18 anos em mmHg:
SISTÓLICA DIASTÓLICA Nível
130 85 Normal
130-139 85- 89 Normal limítrofe
140 -159 90 - 99 Hipertensão leve
160-179 100-109 Hipertensão moderada
> 179 > 109 Hipertensão grave
> 140 >90 Hipertensão sistólica ou máxima
No Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de hipertensão.
A hipertensão arterial pode ser sistólica e diastólica (máxima e mínima) ou só sistólica (máxima). A maioria desses indivíduos, 95%, tem hipertensão arterial chamada de essencial ou primária (sem causa) e 5% têm hipertensão arterial secundária a uma causa bem definida.
O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos 20 a 40%, diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou máxima.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas.
No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva.
No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita.
Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre nefroesclerose.
No sistema vascular, pode ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.
No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes.
domingo, 9 de outubro de 2011
Dinheiro: Benção ou Maldição?
“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
Lidar com dinheiro não é nada fácil, mas olhar para si mesmo é bem mais complexo. Uma carreira brilhante pode ser desperdiçada, pois a pessoa não se conhece, não assume riscos; quando erra, acha mil e um culpados. Está encobrindo e transgredindo. Confesse que precisa de ajuda! Tenha misericórdia. O dinheiro está disponível: milhões e milhões de reais prontos para uma boa idéia, uma mente brilhante, alguém que queira trabalhar.
“O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza” (Provérbios 28:19).
Nos EUA, uma pesquisa aponta dados interessantes: Os japoneses que foram trabalhar lá lavraram a sua terra e se fartaram. Os europeus que foram trabalhar lá lavraram a sua terra e se fartaram. Os israelenses que foram trabalhar lá lavraram a sua terra e se fartaram.A reposta é tão simples quanto parece: quem planta, colhe.
Japoneses e europeus de hoje (da terceira geração) assumiram os negócios de suas famílias e estão falindo. Tornaram-se tão americanos que são consumidores compulsivos e perdulários. Esses não vão deixar herança. Já os israelenses, repetem com exaustão sua história e deixam um legado. Essa terceira geração é tão rica quanto à primeira. Morando em um país capitalista, onde você é o que consome ou o que ostenta, eles mantêm suas tradições. Segundo essa estatística, é o único povo cuja riqueza aumenta.
Dinheiro é bênção ou maldição? Depende de suas transgressões. Deus te abençoe.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
A importância da amizade
Em nossa vida, como diz a sociologia, “o ser humano não consegue viver sozinho”, e muitas vezes fazemos esses relacionamentos com pessoas estranhas e de repente nós criamos um vinculo muito forte a ela. Denominamos isso de amizade.
A importância da amizade vem muito alem de uma explicação simples, entra num contexto muito mais profundo. Os amigos são pessoas que sempre estarão ao seu lado, lhe apoiando e lhe dando força, enfim, ajudam-lhe nas horas em que precisarem. Não se conquista uma amizade da noite para o dia, apesar de algumas pessoas se olharem e baterem uma simpatia como se ambas já tivessem se conhecido em outras vidas.
A amizade é um relacionamento vital, com ela aprendemos muitas coisas, a crescer, saber falar e ouvir, lições que tiraremos para toda a nossa vida, que acrescentara para o nosso desenvolvimento pessoal.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Mobilização Estudantil 0 no Simave
A mobilização busca reunir alunos que questionam a facilidade das questões dada na prova e no exercicio de resvisão.
As questões dadas como revisão para a prova Simave, não estão a nível de 9º ano, pois crianças de 5º ano sabem resolver.
O governo está acostumado a nos fazerem de palhaços colocando essas questões idiotas em uma prova que mede o nível da educação no estado.
Por exemplo: Claro que a aducação de Minas é a melhor do Brasil, as questões da prova são tão fáceis, que todos acertam aí todos tiram nota boa, e a educação fica como a melhor do Brasil.
Não aceita essa ofensa, vc está sendo cobaia para a farça da educação brasileira.
Campanha 0 no Simave - Mostre sua verdadeira inteligência
No dia do Simave erre todas as questões e ajude a melhorar a educação do Brasi!
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Significado dos simbolos nos sonhos
Existe diversos jeitos de entender os sonhos. A melhor maneira de entendê-los é seguir seu coração e sua intuição.
Apresentamos uma lista com os símbolos mais comuns que aparecem nos sonhos.
Árvores: São símbolos da vida e também podem significar família.
Voar: É um símbolo clássico. Pode vir em forma de pássaros ou aviões, mas todos eles querem dizer liberdade.
Números: São bastante significantes. Cada número tem um significado diferente.
Morte: Geralmente não é sobre alguém que está morrendo. Pode significar o fim de uma fase da sua vida ou o fim de alguma coisa que não é mais útil para você.
Jardins: Representam como você está se sentindo no momento. Se você sonhou com um jardim, tente lembrar dos detalhes, como se parecia e se tinha muitas flores.
Cruzamento: Quer dizer que você tem muitos caminhos diferentes para você escolher e tomar na sua vida. Preste atenção nas placas que você vê no seu sonho, isso poderá ajudar você a tomar uma decisão.
Nascimento: Literalmente pode significar a chegada de um bebê mas também pode significar o começo de uma nova vida.
Prédios: Representam você mesmo. Se você tem sonhos com corredores e cômodos é porque você está tentando entender você mesmo.
Montanhas: Significam coisas que você mais deseja em sua vida. Também podem siginificar obstáculos que devem ser superados.
Comida e bebida: Aparecem em sonhos quase que sempre, mesmo estando sem fome ou sem sede. Siginifica que você precisa de alguma coisa extra em sua vida.
Mapas: Pode nos mostrar qual é o caminho que devemos tomar e também pode significar viagem pela frente.
domingo, 4 de setembro de 2011
O que é Wi-Fi?
Há pouco mais de 10 anos seria improvável acessar a internet de um computador que não estivesse ligado à web por um cabo. Em 1997, o IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engeneers) dos Estados Unidos criou uma maneira de ter acesso a internet somente pelo sinal de rádio, o mesmo utilizado para celulares e televisões. Um adaptador sem fio lê os dados, traduzindo-os logo em seguida para a linguagem adequada e os transmite via rádio. Este sinal vai para um receptor de internet que transmite a informação ou o arquivo para o seu destino. O sinal de um comunicador wi-fi se assemelha muito ao de um walkie–talkie.
Entre as maiores vantagens de se utilizar a conexão wi-fi está o fato de poder trabalhar com mais de um computador ligado no mesmo espaço, via rádio, sem nenhum cabo para atrapalhar. Com apenas uma central de transmissão wi-fi é possível ligar vários computadores em rede. É assim que funcionam hoje muitas lan-houses, escritórios e até residências onde há mais de um computador ligado.
Hoje, a maioria dos computadores e laptops já vem equipada com transmissores para rede sem fio. Caso o seu computador não tenha, basta comprar um adaptador sem fio que se conecte na placa do PC ou na entrada USB. Em alguns países já é muito comum a existência de rede wi-fi em estabelecimentos como restaurantes, por exemplo, para que as pessoas possam abrir seus laptops e acessar a internet sem custo.
Geralmente essas redes são bancadas pelo governo e no Brasil já é comum ter acesso a estas facilidades tecnológicas em grandes centros como o Rio de Janeiro e São Paulo, para citar dois exemplos.
Outra vantagem é que as redes sem fios são fáceis de se usar, baratas de montar e as interfaces, em sua maioria, são autoexplicativas, o que facilita e muito a vida do consumidor que se aventurar por este novo e belo modo de acessar a grande rede. Uma das poucas desvantagens do sistema wi-fi é que, ao usar o sinal público, é possível que outro computador também o use e isso pode gerar queda na velocidade de downloads. É como dividir uma melancia que só você quer comer. O seu pedaço vai ter que diminuir.
Cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, trabalham agora em uma nova geração de Internet wi-fi, onde a velocidade de 15 Gigabytes por segundo será adotada, fazendo com que o download de um filme dure segundos e o de uma música, menos de um. E tudo isso sem um cabo para atrapalhar sua vida. Mas este luxo não é para agora. A previsão do Instituto é que este tipo de tecnologia esteja disponível para o grande público a partir de 2011.
Até lá, haverá uma evolução gradativa, porém benéfica, para os usuários de PC que gostam de passear sem deixar de estarem conectados.
domingo, 28 de agosto de 2011
Mobilização Guy Fawkes
Atenção meus amigos surgiu uma organização que o principal objetivo é lutar contra a corrupção neste pais, lutar contra as leis corruptas e ajudar a população a ter uma voz contra o governo que ajuda os poderosos e deixa os mais humildes nas mãos da pobreza e da criminalidade
No próximo dia 7 de Setembro,haverá uma manifestação nas principais capitais do pais contra a corrupção e contra todo sistema que ameaça a dignidade humana, será um movimento pacífico.
A manifestação será um alerta aos governantes para que eles vejam que não estamos dormindo e que estamos de olho no dinheiro que eles estão desviando,dinheiro que seria usado na educação,na segurança no bem estar de cada um de nós.
Muitas pessoas vão estar usando a máscara de Guy Fawkes, conhecida no filme V de vingança.
Uma mobilização está acontecendo também em todas as redes sociais, no dia 7 de Setembro milhões de pessoas vão trocar suas fotos de perfis pela foto da máscara de Guy Fawkes.
Algo que parece insignificante mas quando muitas pessoas se unem em torno de um objetivo passa a não ser mais tão insignificante, mesmo que você não tenha o menor interesse em colaborar, mesmo que você ache que a corrupção e as injustiças são coisas que não te afetam,ajude por favor!
Troque sua foto por uma foto da mascará do famoso filme V de vingança, e se quiser mude também sua frase pode colocar ”Vamos lutar contra a corrupção” ou qualquer outra frase que desejar.
Mesmo que você não perceba você está sendo roubado, sua família está sendo roubada, pelos poderosos deste pais. Diga não a tudo isto.
Vamos fazer algo para que nossos filhos e nós mesmos tenhamos um pais melhor!
Obrigado!!!
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Poluição do Rio Tietê
Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho da capital. Porém, a degradação ambiental do rio Tietê teve início de maneira sutil na década de 1920, com a construção da represa de Guarapiranga, pela empresa canadense Light, para posterior geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas Edgar de Souza e Rasgão, localizadas em Santana de Parnaíba. Esta intervenção alterou o regime de águas do rio na capital e foi acompanhada de alguns trabalhos de retificação também pela Light, que deixaram o leito do rio na área da capital menos sinuoso, nas regiões entre Vila Maria e Freguesia do Ó.
Porém, ainda nas décadas de 1920 e 1930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e Espéria, clubes que existem até hoje.
Marginal Tietê, com o rio Tietê, em São Paulo
O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana desordenada ocorrido nas décadas de 1940 a 1970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período, em que o município evoluiu de uma população de 2 000 000 de habitantes na década de 1940 para mais de 6 000 000 na década de 1960.
Esse processo de degradação a partir da década de 1940 também afetou seus principais afluentes, como o rios Tamanduateí e Aricanduva, sendo no primeiro particularmente mais perigoso, pois o Tamanduateí trazia da região do ABC os esgotos industriais das grandes fábricas daquela região. A política de permitir uma grande expansão do parque industrial de São Paulo sem contrapartidas ambientais acabou por inviabilizar rapidamente o uso do rio Tietê para o abastecimento da cidade e inclusive para o lazer.
A partir das décadas de 1960 e 1970, a falta de vontade política dos então governantes, aliada a uma certa falta de consciência e educação ambiental da população (agravadas pela ditadura militar) anulou qualquer iniciativa em gastar recursos em sua recuperação, o que aliado à crescente demanda (fruto da expansão econômica e populacional da cidade), degradou o rio a níveis muito intoleráveis nas décadas de 1980.
Na década de 1980, o governo do estado contratou os estudos do SANEGRAN (Saneamento da Grande São Paulo), efetuados pela ENGEVIX, sob a coordenação do engenheiro sanitarista Jorge Paes Rios, todavia as obras não foram executadas devido aos enormes custos e a falta de vontade política.
Em setembro de 1990, a Rádio Eldorado fez um programa especial ao vivo, com dois repórteres: um, da própria Rádio Eldorado, estava em São Paulo, navegando pelo rio Tietê e comentando sobre a poluição e deterioração das águas: o outro, do serviço brasileiro da emissora de rádio britânica BBC, navegava nas águas límpidas e despoluídas do rio Tâmisa de Londres, Inglaterra, comentando sobre a qualidade daquele rio, que passou por um processo de recuperação desde a década de 1950.
Tal programa de rádio provocou grande repercussão em outros órgãos de imprensa, principalmente o jornal O Estado de S. Paulo, do mesmo grupo da rádio.
Uma organização não governamental, Núcleo União Pró-Tietê, liderada por Mário Mantovani, foi criada, canalizando a pressão popular por um rio mais limpo. A sociedade civil chegou a colher mais de um milhão de assinaturas, um dos maiores abaixo-assinados já realizados no país.
Projeto Tietê
Diante de tais pressões populares, em 1991, o governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho, ordenou à Sabesp - empresa de saneamento básico do estado, que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. O estado buscou recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - o BID e montou um projeto de recuperação do rio, baseado nos estudos anteriores do SANEGRAN. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Na ocasião, o então governador havia dito que, ao final do seu mandato, beberia um copo d'água do Tietê. Não é um projeto exclusivamente governamental, já que conta com intensa participação de organizações da sociedade civil. Atualmente, o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.
Poluição visível nas águas do rio, em sua passagem por Santana de Parnaíba, oeste da Região Metropolitana de São Paulo
Passados quase vinte anos, a despoluição do rio Tietê ainda está muito aquém dos níveis desejados, mas já foram feitos progressos animadores. No final da década de 1990, a capacidade de tratamento de esgotos foi ampliada: a Sabesp realizou a ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri, a vinte quilômetros a jusante do município de São Paulo e inaugurou as estações de tratamento de esgoto Parque Novo Mundo, São Miguel e ABC, que ficam a montante do município de São Paulo.
No início do programa, o percentual de esgotos tratados em relação aos esgotos coletados não ultrapassava os vinte por cento na região Metropolitana de São Paulo. Em 2004, esse percentual estava em 63% (incluindo tratamento primário e secundário). Espera-se que, até o final do programa, esse índice alcance os noventa por cento. Atualmente, o programa está em sua terceira fase.
A mancha de poluição do rio Tietê, que, na década de 1990, chegou a cem quilômetros, tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do projeto Tietê.
Por outro lado, é preciso lembrar que ao longo de todo o rio, fora da região Metropolitana, todos os municípios da bacia possuem coleta de esgotos mas nem todos têm seus esgotos devidamente tratados, o que mostra que muito ainda há para ser feito.
Além do tratamento de esgoto (com construção de ligações domiciliares, coletores-tronco, interceptadores e estações de tratamento de esgotos), o programa de despoluição do Tietê também foca no controle de efluentes das indústrias.
De acordo com o governo estadual, através da Cetesb, agência ambiental paulista, mil e duzentas indústrias, correspondente a noventa por cento da carga poluidora industrial lançada no rio Tietê, aderiram ao projeto e deixaram de lançar resíduos e toda espécie de contaminantes no curso d'água.[carece de fontes]
Desde o início do programa de despoluição em 1992, já foram gastos mais de 1 500 000 000 dólares estadunidenses.
Porém, segundo especialistas em saneamento ambiental e engenharia, apesar dos investimentos efetuados, a poluição difusa da região metropolitana, composta por chuva ácida, poeiras, lixo e resíduos de veículos (vazamentos de fluidos de óleos, resíduos de pastilhas de freios, entre outros) continuará indo para as galerias de águas pluviais sem tratamento, pois esta rede não está conectada com a rede de esgotos: o rio, depois de todo o projeto de despoluição implantado, apresentará indicadores técnicos e ambientais muito superiores aos atuais, porém esteticamente a percepção da qualidade das águas não será tão grande por parte da população, sendo necessário um trabalho de esclarecimento à população.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Muro de Berlim
O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.
A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.
Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs, mais tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase todo da estrutura. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para a reunificação alemã, que foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.
Construção do muro
Os planos da construção do muro eram um segredo do governo da RDA. Poucas semanas antes da construção, Walter Ulbricht, líder da RDA na época, respondeu assim à pergunta de uma jornalista da Alemanha Ocidental:
Cquote1.png Vou interpretar a sua pergunta da maneira que na Alemanha Ocidental existem pessoas que desejam que nós mobilizemos os trabalhadores da capital da RDA para construir um muro. Eu não sei nada sobre tais planos, sei que os trabalhadores na capital estão ocupados principalmente com a construção de apartamentos e que suas capacidades são inteiramente utilizadas. Ninguém tem a intenção de construir um muro!
Assim, Walter Ulbricht foi o primeiro político a referir-se a um muro, dois meses antes da sua construção.
Os governos ocidentais tinham recebido informações sobre planos drásticos, parcialmente por pessoas de conexão, parcialmente pelos serviços secretos. Sabia-se que Walter Ulbricht havia pedido a Nikita Khrushchov, numa conferência dos Estados do Pacto de Varsóvia, a permissão de bloquear as fronteiras a Berlim Ocidental, incluindo a interrupção de todas as linhas de transporte público.
Construção do muro em 1961.
Depois desta conferência, anunciou-se que os membros do Pacto de Varsóvia intentassem inibir os actos de perturbação na fronteira de Berlim Ocidental, e que propusessem implementar um guarda e controle efectivo. Dia 11 de Agosto, a Volkskammer confirmou os resultados desta conferência, autorizando o conselho dos ministros a tomar as medidas necessárias. O conselho dos ministros decidiu dia 12 de Agosto usar as forças armadas para ocupar a fronteira e instalar gradeamentos fronteiriços.
Na madrugada do dia 13 de Agosto de 1961, as forças armadas bloquearam as conexões de trânsito a Berlim Ocidental. Eram apoiadas por forças soviéticas, preparadas à luta, nos pontos fronteiriços para os sectores ocidentais. Todas as conexões de trânsito ficaram interrompidas no processo (mas, poucos meses depois, linhas metropolitanas passavam pelos túneis orientais, mas não servindo mais as estações fantasma situadas no oriente).
Reações
Alemanha ocidental
Ainda no mesmo dia, o chanceler da Alemanha ocidental, Konrad Adenauer, dirigiu-se à população pelo rádio, pedindo calma e anunciando reações ainda não definidas a serem colocadas junto com os aliados. Adenauer tinha visitado Berlim havia apenas duas semanas. O Prefeito de Berlim, Willy Brandt, protestou energicamente contra a construção do muro e a divisão da cidade, mas sem sucesso. No dia 16 de Agosto de 1961 houve uma grande manifestação com 300 000 participantes em frente do Schöneberger Rathaus, em Berlim Ocidental, para protestar contra o muro. Brandt participou nessa manifestação. Ainda em 1961, fundou-se em Salzgitter a Zentrale Erfassungsstelle der Landesjustizverwaltungen a fim de documentar violações dos direitos humanos no território da Alemanha Oriental.
O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.
O muro de Berlim e o Portão de Brandemburgo ao fundo em 9 de novembro de 1989.
Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strasse, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo, que até então não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Polêmica da Usina de Belo Monte
A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção
Os movimentos sociais e lideranças indígenas da região são contrários à obra porque consideram que os impactos socioambientais não estão suficientemente dimensionados. Em outubro de 2009, por exemplo, um painel de especialistas debruçou-se sobre o EIA e questionou os estudos e a viabilidade do empreendimento. Um mês antes, em setembro, diversas audiências públicas haviam sido realizadas sob uma saraivada de críticas, especialmente do Ministério Público Estadual, seguido pelos movimentos sociais, que apontava problemas em sua forma de realização.
A inda em outubro, a Funai liberou a obra sem saber exatamente que impactos causaria sobre os índios e lideranças indígenas kayapó enviaram carta ao Presidente Lula na qual diziam que caso a obra fosse iniciada haveria guerra. Para culminar, em fevereiro de 2010, o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença ambiental, também sem esclarecer questões centrais em relação aos impactos socioambientais.
Veja abaixo um resumo dessa história que teve início em fevereiro de 1989, em Altamira, no Pará, com a realização do I Encontro dos Povos Indígenas no Xingu.
Realizado entre 20 e 25 de fevereiro de 1989, em Altamira (PA), o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, reuniu três mil pessoas - 650 eram índios - que bradaram ao Brasil e ao mundo seu descontentamento com a política de construção de barragens no Rio Xingu. A primeira, de um complexo de cinco hidrelétricas planejadas pela Eletronorte, seria Kararaô, mais tarde rebatizada Belo Monte. De acordo com o cacique Paulinho Paiakan, líder kaiapó e organizador do evento ao lado de outras lideranças como Raoni, Ailton Krenak e Marcos Terena, a manifestação pretendia colocar um ponto final às decisões tomadas na Amazônia sem a participação dos índios. Tratava-se de um protesto claro contra a construção de hidrelétricas na região.
Listada no governo FHC como uma das muitas obras estratégicas do programa Avança Brasil, a construção do complexo de hidrelétricas no Rio Xingu faz parte da herança legada ao governo Lula, eleito em novembro de 2002. Herança que era bem conhecida. Tanto assim, que o caderno temático O Lugar da Amazônia no Desenvolvimento do Brasil, parte do Programa do Governo do presidente eleito, alertava: “Dois projetos vêm sendo objeto de intensos debates: a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e o de Gás de Urucu, no Amazonas. Além desses também preocupam as 18 barragens propostas na Bacia do Rio Araguaia e Tocantins. A matriz energética brasileira, que se apóia basicamente na hidroeletricidade, com megaobras de represamento de rios, tem afetado a Bacia Amazônica. Considerando as especificidades da Amazônia, o conhecimento fragmentado e insuficiente que se acumulou sobre as diversas formas de reação da natureza em relação ao represamento em suas bacias, não é recomendável a reprodução cega da receita de barragens que vem sendo colocada em prática pela Eletronorte”.
Decisão ficou para o governo Lula
Exemplos infelizes como a construção das usinas hidrelétricas de Tucuruí (PA) e Balbina (AM), as últimas construídas na Amazônia, nas décadas de 1970 e 1980, estão aí de prova. Desalojaram comunidades, inundaram enormes extensões de terra e destruíram a fauna e flora daquelas regiões. Balbina, a 146 quilômetros de Manaus, significou a inundação da reserva indígena Waimiri-Atroari, mortandade de peixes, escassez de alimentos e fome para as populações locais. A contrapartida, que era o abastecimento de energia elétrica da população local, não foi cumprida. O desastre foi tal que, em 1989, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), depois de analisar a situação do Rio Uatumã, onde a hidrelétrica fora construída, concluiu por sua morte biológica. Em Tucuruí não foi muito diferente. Quase dez mil famílias ficaram sem suas terras, entre indígenas e ribeirinhos. Diante desse quadro, em relação à Belo Monte, é preciso questionar a forma anti-democrática como o projeto vinha sendo conduzido, a relação custo-benefício da obra, o destino da energia a ser produzida e a inexistência de uma política energética para o país que privilegie energias alternativas.
Essas questões continuam a ser repisadas pelos movimentos sociais que atuam na região, como por exemplo, o Movimento Xingu Vivo para Sempre, criado recentemente, e que reúne os que levam adiante a batalha contra a construção de Belo Monte e de outras hidrelétricas no Rio Xingu.
Empossado na presidência da Eletrobrás, em janeiro de 2003, o físico Luiz Pinguelli Rosa, declarou à imprensa que o projeto de construção de Belo Monte seria discutido e opções de desenvolvimento econômico e social para o entorno da barragem estariam na pauta, assim como a possibilidade de reduzir a potência instalada, prevista em 11 mil megawatts (MW) no projeto original.
A persistência governamental em construir Belo Monte está baseada numa sólida estratégia de argumentos dentro da lógica e vantagens comparativas da matriz energética brasileira. Os rios da margem direita do Amazonas têm declividades propícias à geração de energia, e o Xingu se destaca, também pela sua posição em relação às frentes de expansão econômica (predatória) da região central do país. O desenho de Belo Monte foi revisto e os impactos reduzidos em relação à proposta da década de 80. O lago, por exemplo, inicialmente previsto para ter 1.200 km2, foi reduzido, depois do encontro, para 400 km2. Os socioambientalistas, entretanto, estão convencidos de que além dos impactos diretos e indiretos, Belo Monte é um cavalo de tróia, porque outras barragens virão depois, modificando totalmente e para pior a vida na região.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Divisão de estados brasileiros
Foi aprovado recentemente na Câmara dos Deputados, uma proposta que autoriza plebiscito para criação dos Estados do Tapajós e Carajás, ambos no Pará. O deputado federal Ribamar Alves (PSB/MA) é autor do Projeto de Decreto Legislativo 7/2011, ainda em tramitação, que prevê realização de plebiscito para criação do estado do Maranhão do Sul. A redivisão territorial do Brasil é uma medida que vem sendo discutida por várias unidades da Federação e defendida por muitos cidadãos que anseiam pelo desenvolvimento social e econômico de suas cidades.
Apesar de ser considerado um dos estados mais pobres do País, o Maranhão possui a maior variedade de ecossistemas do Brasil. São 640 quilômetros de praias tropicais, floresta Amazônica, cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de águas cristalinas. A região não é pobre, e sim o seu povo, sobretudo porque a riqueza que lá se produz, bem como os investimentos públicos, têm-se concentrado em torno da capital, São Luís.
Segundo Alves, a criação do Maranhão do Sul representará a independência econômica e política de uma área pouco desenvolvida e carente de políticas públicas, “e nós sabemos que o Maranhão do Sul tem um fronteira agrícola importantíssima, que é a da soja, nós temos a nascente de vários rios, é uma região que precisa de sua independência para trazer o próprio desenvolvimento”, ressaltou o parlamentar.
A quantidade de projetos desse teor que tramita no Congresso não tem tido boa repercussão por parte do governo que alega que a criação de novos estados pode gerar muitas despesas para União. No entanto, Ribamar Alves explica que os recursos dos novos estados serão melhor distribuidos, sem gerar gastos. “A população não vai pagar por isso, não haverá acréscimo nos impostos e sim uma divisão justa dos recursos já existentes e repassados pelo governo federal”, afirmou o deputado maranhense.
Divisão do Pará:
Aprovado hoje pela Câmara dos Deputados o pedido de um plebiscito para divisão do Estado do Pará em 3 partes, ficando o Pará, Tapajós e Carajás. Agora segue para a aprovação final do presidente do Congresso, José Sarney e na sequência a organização eleitoral em até 6 meses.
O interesse maior é dos políticos que terão mais 2 Estados para implantar uma estrutura governamental, com muitos cargos de confiança a serem distribuidos, mais a eleição de novos Senadores, Deputados e Governadores.
Caso aprovado, o Brasil vai ter 29 Estados, hoje são 27 contando com o Distrito Federal.
Apesar de ser considerado um dos estados mais pobres do País, o Maranhão possui a maior variedade de ecossistemas do Brasil. São 640 quilômetros de praias tropicais, floresta Amazônica, cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de águas cristalinas. A região não é pobre, e sim o seu povo, sobretudo porque a riqueza que lá se produz, bem como os investimentos públicos, têm-se concentrado em torno da capital, São Luís.
Segundo Alves, a criação do Maranhão do Sul representará a independência econômica e política de uma área pouco desenvolvida e carente de políticas públicas, “e nós sabemos que o Maranhão do Sul tem um fronteira agrícola importantíssima, que é a da soja, nós temos a nascente de vários rios, é uma região que precisa de sua independência para trazer o próprio desenvolvimento”, ressaltou o parlamentar.
A quantidade de projetos desse teor que tramita no Congresso não tem tido boa repercussão por parte do governo que alega que a criação de novos estados pode gerar muitas despesas para União. No entanto, Ribamar Alves explica que os recursos dos novos estados serão melhor distribuidos, sem gerar gastos. “A população não vai pagar por isso, não haverá acréscimo nos impostos e sim uma divisão justa dos recursos já existentes e repassados pelo governo federal”, afirmou o deputado maranhense.
Divisão do Pará:
Aprovado hoje pela Câmara dos Deputados o pedido de um plebiscito para divisão do Estado do Pará em 3 partes, ficando o Pará, Tapajós e Carajás. Agora segue para a aprovação final do presidente do Congresso, José Sarney e na sequência a organização eleitoral em até 6 meses.
O interesse maior é dos políticos que terão mais 2 Estados para implantar uma estrutura governamental, com muitos cargos de confiança a serem distribuidos, mais a eleição de novos Senadores, Deputados e Governadores.
Caso aprovado, o Brasil vai ter 29 Estados, hoje são 27 contando com o Distrito Federal.
sábado, 6 de agosto de 2011
Fraude no Pouso Lunar de 1969
Vista da Terra elevando-se desde o horizonte da Lua; alguns teóricos da conspiração afirmam que imagens como estas seriam falsas, porque não aparecem estrelas (as estrelas tem brilho tão fraco que é preciso longa exposição ou filmes ultra-sensíveis para registrá-las, as máquinas todas estavam preparadas para registrar a paisagem iluminada pelo Sol, ou seja, exposição curta, suficiente para registrar cenas iluminadas, insuficiente para registrar estrelas).
As acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo constituem uma teoria de conspiração que afirma que as alunissagens do programa Apollo jamais ocorreram, que teriam sido falsificadas pela NASA e membros de outras organizações envolvidas. Desde a conclusão do programa Apollo, várias acusações de fraude relacionadas à Lua tem sido levantadas por grupos e indivíduos, inclusive alegações de que os astronautas da Apollo não pousaram na Lua, que a Nasa e outros intencionalmente enganaram o público fazendo-os acreditar que os pousos teriam acontecido pela fabricação, destruição, ou adulteração de provas, incluindo fotos, fitas de telemetria, transmissão, e amostras de rochas, e que a fraude prossegue até os dias atuais.
Existem amplas provas independentes das missões lunares e vários comentaristas já publicaram refutações detalhadas às alegações de fraude. Uma pesquisa da Gallup apontou que 89% dos americanos acreditavam que os pousos eram genuínos, enquanto 6% achavam que não, e 5% estavam indecisos.
Em 16 de julho de 2009 a Nasa anunciou que uma busca de três anos pelas fitas contendo o registro pré-conversão das missões do passeio da Apollo 11 resultou em falha e que as fitas provavelmente foram apagadas e reutilizadas. Um conjunto de fotografias recentes foi publicada pela Nasa em 17 de julho de 2009. Feitas pela missão Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), estas imagens mostram os módulos lunares, incluindo os da Apollo 11, sobre a superfície, os experimentos científicos e, em um dos casos, a linha de pegadas entre a Apollo 14 e um experimento científico próximo.
Fotografias e filmes
Ver artigo principal: Exame das fotos lunares da Apollo
Os proponentes da teoria da fraude gastam uma porção substancial de seus esforços examinando as fotos da Nasa. Eles apontam várias coisas estranhas nas fotos e filmes feitas na Lua. Especialistas em fotografia (mesmo não relacionados à Nasa) respondem que estes aspectos, mesmo que as vezes contra-intuitivos, são precisamente o que se esperaria de um pouso lunar real, e o contrário do que se esperaria de uma imagem de estúdio. Os proponentes da fraude também declaram que informantes teriam manipulado deliberadamente as fotos da Nasa na esperança de expôr a mesma.
Cruzes que parecem estar atrás dos objetos
:* A superexposição faz com que os objetos brancos vazem para as áreas escuras no filme.
Cruzes que estão fora da posição ou rotacionadas.
:* Versões populares de fotos sofrem cortes ou rotações para um melhor impacto estético.
A qualidade das fotos é incrivelmente boa.
:* Existem muitas fotos de baixa qualidade feitas pelos astronautas da Apollo. A Nasa escolheu para publicar somente as melhores.
:* Os astronautas da Apollo usaram câmeras e filmes profissionais de 70mm e alta resolução.
Não aparecem estrelas em qualquer uma das fotos. Os astronautas da Apolo 11 também alegaram em uma conferência com a imprensa depois do evento que eles não se lembram de ter visto qualquer estrela.
:* O Sol estava brilhando. As câmeras foram preparadas para exposição em luz do dia, e não poderiam registrar pontos fracos de luz.Mesmo as estrelas mais brilhantes são fracas e difíceis de ver durante do dia na Lua. O albedo da Lua é bastante alto e sem uma atmosfera para atravesser, a luz diurna na superfície é muito mais brilhante que na Terra. Neil Armstrong afirmou que não podia ver estelas no lado iluminado da Lua à vista desarmada. Edwin Aldrin não viu estrelas na Lua. Harrison Schmitt não viu estrelas na Lua. Os olhos dos astronautas estavam adaptados para o cenário fortemente iluminado, portanto não poderiam ver as estrelas que são relativamente mais fracas. Os ajustes da câmera podem tornar um fundo bem iluminado em escuro quando o objeto em primeiro plano está bem iluminado, forçando a câmera a aumentar a velocidade do obturador para que a luz do primeiro plano não queime completamente a imagem. Uma demonstração deste efeito pode ser visto aqui. O efeito é similar a não conseguir ver estrelas do lado de fora quando dentro de uma sala bem iluminada - as estrelas só ficam visíveis quando as luzes são desligadas. Os astronutas podiam ver estrelas a olho nu somente quando estavam na sombra da Lua. Todos os pousos foram feitos na luz do dia.
A cor e ângulo das sombras e luzes são inconsistentes.
:* As sombras na Lua são complicadas por um solo irregular, distorções causadas por lentes grande-angulares, luz refletida pela Terra, e pela poeira lunar., pp. 167–172 As sombras também sofrem distorções de perspectiva, convergindo para um ponto de fuga no horizonte.
:* Esta teoria foi demonstrada como sendo sem fundamento pelos episódio dos Caçadores de mitos 104 da temporada de 2008 (6a. temporada).
Fundos idênticos em fotos que, pelo seus títulos, foram feitas a uma distância de milhas umas das outras.
:* As fotos não eram idênticas, apenas similares. Os objetos no fundo eram montanhas que estavam a muitos quilômetros de distância. Sem uma atmosfera para obscurecer objetos distantes, é difícil dizer a distância e escala relativa dos objetos da paisagem lunar. Um caso específico é desmontado em Who Mourns for Apollo, por Mike Bara.
O número de fotos feitas é incrivelmente alto. Cerca de uma foto a cada 50 segundos.
:* Equipamento simplificado com regulagem fixa permitem duas fotos por segundo. Muitas foram feitas uma imediatamente após a outra. E este cálculo foi feito tendo como base um astronauta na superfície, e não leva em conta que havia duas pessoas dividindo as tarefas durante as AEV.
As fotos contém artefatos como as duas que parecem 'C's em uma rocha e no fundo.
:* A imagem em forma de "C" resultou de imperfeições na reprodução, não no filme original.
Um residente de Perth, Austrália, com o pseudônimo de "Una Ronald", disse que viu uma garrafa de refrigerante na imagem.
:* Não se encontrou nenhuma reportagem ou relato em jornal. A existência de "Una Ronald" é autenticada somente por uma fonte. Existem também falhas na história, como a declaração que ela teve que ficar "acordada até tarde" que é facilmente refutada por numerosas testemunhas na Austrália que observaram o mesmo evento no meio do dia, já que o evento era compulsório para os estudantes na Austrália.
O livro Moon Shot contém uma composição fotográfica óbvia de Alan Shepard acertando uma bola de golfe na Lua com outro astronauta.
:* Ela foi usada em lugar das únicas imagens reais, feitas no monitor de TV, que os editores do livro aparentemente acharam muito granuladas para apresentar na seção de fotos do livro. Os editores do livro não trabalham para a Nasa.
Existem "pontos quentes" em algumas fotos que sugerem que um grande holofote foi usado a curta distância.
:* Buracos na poeira lunar focam e refletem a luz de uma forma semelhante a minúsculas esferas de luz usadas nas pinturas de sinais de trânsito, ou gotas de orvalho na grama. isto cria um brilho em torno da sombra do fotógrafo quando este aparece na foto. (veja Heiligenschein)
:* Se o fotógrafo está na luz enquanto fotografa a sombra, a luz refletida de sua roupa espacial branca produz um efeito semelhante ao de um refletor.
Pegadas na poeira lunar extraordinariamente fina, sem umidade ou atmosfera ou gravidade forte, ficam surpreendentemente bem preservadas, nas mentes de alguns observadores - como se tivessem sido feitas em areia úmida.
:* A poeira é silicato, e tem uma propriedade especial no vácuo de se agregar daquele jeito. Os astronautas descreveram ela como sendo parecida com "talco ou areia úmida".
:* Esta teoria foi demonstrada como sem fundamento pelo episódio 104 dos Caçadores de mitos.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
A Influência da mídia em nossas vidas
Somos, todos os dias, bombardeados por diversas mídias que, em comum, tem o objetivo de nos vender alguma coisa. Uma idéia, um produto, um sonho, etc. O instrumento publicitário atinge, na maioria das vezes, seu publico alvo de acordo com o objetivo de seus idealizadores. Mas até que ponto a mídia influencia nossas vidas? A partir de quando a liberdade torna-se libertinagem?
Em alguns casos é interessante questionarmos a força da comunicação como influência das atitudes da massa popular a qual atinge. Por isso, a responsabilidade dos veículos de mídia é enorme, afinal uma marca forte pode influenciar uma quantidade significativa de pessoas tanto positiva como negativamente.
Um bom exemplo de mídia questionável refere-se às antigas mídias de cigarro. Na época em que eram veiculadas, incitavam o jovem a fumar, com a idéia de que o cigarro estava ligado à aventura, maturidade e saúde. Nos comerciais exibidos na TV e/ou em mídia impressa, imagens ligadas a esporte e juventude atraiam, principalmente adolescentes, a experimentarem o cigarro.
Após alguns anos, processos se acumularam contra a indústria do tabaco, vindos principalmente de pessoas que contraíram doenças respiratórias, as quais, circunstancialmente eram ligadas ao uso contínuo de cigarro. Em 2000, com a lei 10.167, a propaganda de cigarro foi proibida no Brasil. Segundo José Carlos Mattedi, da Agência Brasil.[1] Pesquisas feitas na época avaliaram o impacto da ausência da propaganda de cigarros entre os jovens da época, segundo os pesquisadores:
“Pode ter havido outras motivações que levaram a uma diminuição no consumo ou na sua estabilização. Mas não tenho dúvidas que a proibição da propaganda foi fundamental para os resultados”, enfatiza Carlini. Além dele, trabalharam nas pesquisas: José Carlos Galduroz, Arilton Martins Fonseca e Ana Regina Noto.
“A propaganda de cigarro era bastante insinuante, ligada ao sucesso pessoal e a fatores como status econômico. Isso influenciava, principalmente, a camada jovem”, ressalta Carlini.
“Já o primeiro estudo que fizemos em 1987, também com estudantes, mas em 27 capitais, mostrava que 22,4% haviam experimentado tabaco, número esse que subiu para 32,7% dez anos depois, num aumento de 50%”, sublinha, sugerindo que caso a proibição não fosse aprovada, os dados atuais seriam acentuados. “O dado de 2005, de 21,7%, é menor do que o de quase 20 anos atrás”, pontua.
O número caiu tanto entre os meninos como entre as meninas. Nos primeiros, a queda foi de 36% (1997) para 21,9%. Na outra faixa, de 31,9% para 21,3%. Entre os pré-adolescentes (12 a 14 anos) também houve diminuição: de 13,8% para 8%.
Ao analisarmos uma pesquisa como essa, temos de forma clara, a idéia de quão poder tem a mídia. O Brasil ainda treme ao lembrar-se da ditadura e sua censura. No entanto, cabe ressaltar, que a responsabilidade dos veículos de comunicação refere-se, em parte, a educação de nossas crianças e jovens.
Portanto, cada mensagem deve ser analisada do ponto de vista crítico, evitando o desgaste ainda maior da sociedade atual, a qual tem seus filhos criados por terceiros, na medida em que, os pais, tornam-se ausentes ao serem explorados, de forma, cada vez mais intensa pelo sistema econômico atual.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Apartheid
O Apartheid na África do Sul
O apartheid é um regime discriminatório , que tem causado sérios problemas em sua região implantada, trasformado- a em foco de revoltas e centro de preocupações das grandes potencias. A chamada áfrica negra , região do continente africana habitada predominantemente por negros , divididos em vários grupos étnicos, compreendi a maior parte do continente, estendendo- se do Saara até o extremo meridional, com exceção apenas do Egito. Os países da áfrica negra possuem uma organização - a OUA (organização da unidade africana - que tem por finalidades a promoção do desenvolvimento econômico e a erradicação do colonialismo. Na áfrica do sul e na Rodésia, no entanto, apesar de a grande maioria da população ser negra (85 a 95, respectivamente), minoria de brancos domina econômica e politicamente os dois países, onde a discriminação racial é oficial, ou seja, estabelecida por lei. Mesmo assim a OUA (formada por países negros) continua a tentar se libertar definitivamente do domínio econômico exercido por seus antigos dominadores até o final do século xx, causando assim um maior desenvolvimento no desequilíbrio econômico e social do continente africano.
O apartheid é um regime discriminatório , que tem causado sérios problemas em sua região implantada, trasformado- a em foco de revoltas e centro de preocupações das grandes potencias. A chamada áfrica negra , região do continente africana habitada predominantemente por negros , divididos em vários grupos étnicos, compreendi a maior parte do continente, estendendo- se do Saara até o extremo meridional, com exceção apenas do Egito. Os países da áfrica negra possuem uma organização - a OUA (organização da unidade africana - que tem por finalidades a promoção do desenvolvimento econômico e a erradicação do colonialismo. Na áfrica do sul e na Rodésia, no entanto, apesar de a grande maioria da população ser negra (85 a 95, respectivamente), minoria de brancos domina econômica e politicamente os dois países, onde a discriminação racial é oficial, ou seja, estabelecida por lei. Mesmo assim a OUA (formada por países negros) continua a tentar se libertar definitivamente do domínio econômico exercido por seus antigos dominadores até o final do século xx, causando assim um maior desenvolvimento no desequilíbrio econômico e social do continente africano.
sábado, 23 de julho de 2011
Klu Klux Klan
Ku Klux Klan (também conhecida como KKK) é o nome de várias organizações racistas dos Estados Unidos que apoiam a supremacia branca e o protestantismo (padrão conhecido também como WASP) em detrimento de outras religiões. A KKK, em seu período mais forte, foi localizada principalmente na região sul dos E.U.A., em estados como Texas e Mississipi.
A primeira Ku Klux Klan na verdade foi fundada pelo general Nathan Bedford Forrest da cidade de Pulaski, Tennessee, em 1865 após o final da Guerra civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa "círculo", "anel", e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Devido aos métodos violentos da KKK, há a hipótese de o nome ter-se inspirado no som feito quando se coloca um rifle pronto para atirar. outros dizem que o nome que deu origem a kkk foi um de seus líder Mario zaccharias, por causa da pronuncia de seu sobrenome "zaccharias" na época ara lido como Za-KA-kacla-rias, por ser ele o fundador e também ser muito temido por não ter piedade de ninguém foi dada essa homenagem.
Em 1872 o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e foi banida dos Estados Unidos.
O segundo grupo que utilizou o mesmo nome foi fundado em 1915 (alguns dizem que foi em função do lançamento do filme O Nascimento de uma Nação, naquele mesmo ano) em Atlanta por William J. Simmons. Este grupo foi criado como uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Este grupo ficou famoso pelos linchamentos e outras atividades violentas contra seus "inimigos". Chegou a ter 4 milhões de membros na década de 1920, incluindo muitos políticos. A popularidade do grupo caiu durante a Grande Depressão e durante a Segunda Guerra Mundial.
A perda de respeitabilidade da Ku Klux Klan, unida a divisões internas, levou à degradação de seu público, apesar de a organização continuar a realizar expedições punitivas, desempenhando por exemplo o papel de supervisora de uma agremiação de patrões contra os sindicalistas, cuja cota estava em alta depois da crise de 1929.
Na década de 1930, o nazismo exerceu uma certa atração sobre a Ku Klux Klan. Não passou disso, porém. A aproximação com os alemães foi bruscamente encerrada na Segunda Guerra Mundial, depois do ataque japonês à base estadunidense de Pearl Harbor, quando muitos membros se alistaram no exército para lutar contra o "perigo amarelo". Só faltava o tiro de misericórdia ao império invisível. Em 1944, o serviço de contribuições diretas cobrou uma dívida da Klan, pendente desde 1920. Incapaz de honrar o compromisso, a organização morreu pela segunda vez.
Apesar de diversas tentativas de ressurreição (num âmbito mais local que nacional), a Ku Klux Klan não obteve mais o sucesso de antes da guerra. As mentalidades evoluíram. A ameaça de crise estava a partir de então descartada, tendo o soldado negro mostrado que era capaz de derramar tanto sangue quanto o branco. Finalmente, o Stetson Kennedy contribuiu para desmistificar a organização, liberando todos os seus segredos no livro "Eu fiz parte da Ku Klux Klan". Alguns klanistas ainda insistiram e suscitaram, temporariamente, uma retomada de interesse entre os WASP (sigla em inglês para protestantes brancos anglo-saxões) frustrados, que não compunham mais a maioria da população estadunidense.
Na década de 1950, a promulgação da lei contra a segregação nas escolas públicas despertou novamente algumas paixões, e cruzes se acenderam. Seguiram-se batalhas, casas dinamitadas e novos crimes (29 mortos de 1956 a 1963, entre eles 11 brancos, durante protestos raciais). Os klanistas tentaram se reciclar no anticomunismo, combatendo os índios ou atenuando seu anticatolicismo fanático.
As quimeras de Garvey tinham quebrado a solidariedade dos negros num tempo das mais pesadas ameaças; num tempo em que a Ku Klux Klan depois de 50 anos de pausa retomava a sua atividade, e quem sabe se não preparava ainda comoções mais terríveis do que aquelas a que tinha recorrido meio século antes. A primeira guerra mundial tinha também provocado nos Estados Unidos uma radicalização das condições políticas e novas correntes de ideais universalistas; acima de tudo incitou a Klan para um novo e perigoso estribilho. As tropas negras estadunidenses tinham adquirido em Paris,gosto especial por mulheres brancas; seria portanto de se esperar que indivíduos de cor viriam igualmente a importunar mulheres brancas nos Estados Unidos e que até mesmo as violentariam. Com o requinte psicológico de que o nosso século deu provas no capítulo da propaganda e no campo publicitário, estas conjeturas foram moldadas em todas as formas e com as particularidades plásticas descobertas na Europa, e depois de bem escovadas, introduzidas nos Estados Unidos. Numerosas mulheres e algumas das mais evidentes associações femininas começaram a tremer e a sentir-se ameaçadas; cada um dos negros que na Europa e no exército, de fato, se habituou a maneiras mais livres e maior segurança própria, passou a ser considerado um libidinoso errante propenso a atos de violência.
Os homens a quem dificilmente se poderia convencer de que eles também se deixariam cativar pelas negras acharam razão na propaganda da Klan por outros motivos; recordaram-se cheios de inveja de tudo aquilo que tinham ouvido e lido sobre a proverbial potencialidade de muitos negros; contaram as crianças negras de cabelo encarapinhado que viam nas ruas e quando na volta ao lar, de regresso da guerra, encontravam na sua banca de trabalho um negro ou um judeu como seu superior, na maioria dos casos não hesitaram mais e correram a alistar-se na Klan.
Os métodos da Ku Klux Klan não se haviam modificado de maneira sensível; agora, como antes, se balanceava (processo pelo qual se fazia deslizar uma vítima manietada por uma estreita barra de aço, dolorosamente, para cima e para baixo, a toda velocidade para criar atrito), espancava, extorquia, boicotava, exilava, linchava e assassinava.
Mas nada surtiu grande efeito e o declínio da Klan já tinha começado desde o fim da década de 1960, época em que só contava com algumas dezenas de milhares de membros. Depois, podia-se tentar distinguir os "Imperial Klans of America" dos "Knights of the Ku Klux Klan", ou ainda dos "Knights of the White Camelia", alguns dos vários nomes das tentativas de ressurgimento. Mas os klanistas não eram mais uma organização de massa. Apesar das proclamações tonitruantes e de provocações episódicas, as "Klans" não reuniam mais do que alguns milhares de membros, comparáveis assim com outros grupelhos neonazistas com os quais às vezes mantinham relações. A organização não parece estar perto de renascer uma segunda vez.
Klan e daquilo que pudessem os noviços do século vinte idear em horrores, mercantilismo secreto, ameaças e compromissos de maior responsabilidade. Os infernos passaram a chamar-se cavernas e as reuniões passaram a realizar-se em grandes locais muitas vezes sob o céu aberto. Não raro milhares de autos vinham reforçar, guardas a cavalo e a pé cercavam o local e estavam presentes os utensílios com que se entusiasma qualquer bom estadunidense: a bandeira das estrelas, a Bíblia aberta e o punhal desembainha do a fazer pano de fundo, uma cruz em fogo, na noite, projetava uma luz estranhamente tranquilizadora sobre as filas dos agora uniformiza-dos homens dos capuzes brancos.
De início a Klan só admitia como membros aquelas pessoas oriundas de pais brancos estadunidenses, nascidas nos Estados Unidos; além disso, os pais não podiam comungar na religião católica nem pertencer à raça judaica. Mais tarde deixou-se caducar a exigência de que os pais já deviam ser de nacionalidade estadunidense pois este ponto prejudicara em muito a solícita procura de membros para a Klan e a afluência de meios de contribuição de sócios. O candidato a aceitação era submetido do coração aos rins a interrogatórios e em seguida instruído de que a Klan exigia de todos os seus membros obediência cega. Seguia-se o juramento, batismo, ordenação e apostasia, com a leitura dos parágrafos da fé da Klan em que muito se tratava da raça branca e da religião cristã.
Os crimes que a nova Ku-Klux-Klan até a sua recente proibição cometeu, sobretudo nos estados do Sul dos Estados Unidos, são tão variados e numerosos, tão cuidadosamente velados e tão intimamente amalgama dos com as singularidades da vida pública naqueles estados, que nunca seria possível abrangê-los a todos. A simples crônica ou mesmo pequena revista, como nós aqui tentamos oferecer, nunca seria capaz de exprimir como o que aconteceu foi caprichoso e horrível. O mundo teve conhecimento aqui e ali de um registro especialmente alusivo nos jornais, mas depressa ele caiu no esquecimento da consciência mundial, ainda que esta fatalidade passe à posteridade, pois que não houve nenhum dos grandes escritores estadunidenses que alguma vez deixasse passar em branco atuação tão vergonhosa.
Hoje, a Ku Klux Klan conta apenas com um efetivo de 3 mil homens em todos os antigos "estados confederados", apesar do baixo número de associados, muitos não associados apoiam a organização.
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