sábado, 6 de agosto de 2011

Fraude no Pouso Lunar de 1969


Vista da Terra elevando-se desde o horizonte da Lua; alguns teóricos da conspiração afirmam que imagens como estas seriam falsas, porque não aparecem estrelas (as estrelas tem brilho tão fraco que é preciso longa exposição ou filmes ultra-sensíveis para registrá-las, as máquinas todas estavam preparadas para registrar a paisagem iluminada pelo Sol, ou seja, exposição curta, suficiente para registrar cenas iluminadas, insuficiente para registrar estrelas).

As acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo constituem uma teoria de conspiração que afirma que as alunissagens do programa Apollo jamais ocorreram, que teriam sido falsificadas pela NASA e membros de outras organizações envolvidas. Desde a conclusão do programa Apollo, várias acusações de fraude relacionadas à Lua tem sido levantadas por grupos e indivíduos, inclusive alegações de que os astronautas da Apollo não pousaram na Lua, que a Nasa e outros intencionalmente enganaram o público fazendo-os acreditar que os pousos teriam acontecido pela fabricação, destruição, ou adulteração de provas, incluindo fotos, fitas de telemetria, transmissão, e amostras de rochas, e que a fraude prossegue até os dias atuais.

Existem amplas provas independentes das missões lunares e vários comentaristas já publicaram refutações detalhadas às alegações de fraude. Uma pesquisa da Gallup apontou que 89% dos americanos acreditavam que os pousos eram genuínos, enquanto 6% achavam que não, e 5% estavam indecisos.

Em 16 de julho de 2009 a Nasa anunciou que uma busca de três anos pelas fitas contendo o registro pré-conversão das missões do passeio da Apollo 11 resultou em falha e que as fitas provavelmente foram apagadas e reutilizadas. Um conjunto de fotografias recentes foi publicada pela Nasa em 17 de julho de 2009. Feitas pela missão Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), estas imagens mostram os módulos lunares, incluindo os da Apollo 11, sobre a superfície, os experimentos científicos e, em um dos casos, a linha de pegadas entre a Apollo 14 e um experimento científico próximo.

Fotografias e filmes

Ver artigo principal: Exame das fotos lunares da Apollo

Os proponentes da teoria da fraude gastam uma porção substancial de seus esforços examinando as fotos da Nasa. Eles apontam várias coisas estranhas nas fotos e filmes feitas na Lua. Especialistas em fotografia (mesmo não relacionados à Nasa) respondem que estes aspectos, mesmo que as vezes contra-intuitivos, são precisamente o que se esperaria de um pouso lunar real, e o contrário do que se esperaria de uma imagem de estúdio. Os proponentes da fraude também declaram que informantes teriam manipulado deliberadamente as fotos da Nasa na esperança de expôr a mesma.

Cruzes que parecem estar atrás dos objetos
:* A superexposição faz com que os objetos brancos vazem para as áreas escuras no filme.
Cruzes que estão fora da posição ou rotacionadas.
:* Versões populares de fotos sofrem cortes ou rotações para um melhor impacto estético.
A qualidade das fotos é incrivelmente boa.
:* Existem muitas fotos de baixa qualidade feitas pelos astronautas da Apollo. A Nasa escolheu para publicar somente as melhores.
:* Os astronautas da Apollo usaram câmeras e filmes profissionais de 70mm e alta resolução.
Não aparecem estrelas em qualquer uma das fotos. Os astronautas da Apolo 11 também alegaram em uma conferência com a imprensa depois do evento que eles não se lembram de ter visto qualquer estrela.
:* O Sol estava brilhando. As câmeras foram preparadas para exposição em luz do dia, e não poderiam registrar pontos fracos de luz.Mesmo as estrelas mais brilhantes são fracas e difíceis de ver durante do dia na Lua. O albedo da Lua é bastante alto e sem uma atmosfera para atravesser, a luz diurna na superfície é muito mais brilhante que na Terra. Neil Armstrong afirmou que não podia ver estelas no lado iluminado da Lua à vista desarmada. Edwin Aldrin não viu estrelas na Lua. Harrison Schmitt não viu estrelas na Lua. Os olhos dos astronautas estavam adaptados para o cenário fortemente iluminado, portanto não poderiam ver as estrelas que são relativamente mais fracas. Os ajustes da câmera podem tornar um fundo bem iluminado em escuro quando o objeto em primeiro plano está bem iluminado, forçando a câmera a aumentar a velocidade do obturador para que a luz do primeiro plano não queime completamente a imagem. Uma demonstração deste efeito pode ser visto aqui. O efeito é similar a não conseguir ver estrelas do lado de fora quando dentro de uma sala bem iluminada - as estrelas só ficam visíveis quando as luzes são desligadas. Os astronutas podiam ver estrelas a olho nu somente quando estavam na sombra da Lua. Todos os pousos foram feitos na luz do dia.
A cor e ângulo das sombras e luzes são inconsistentes.
:* As sombras na Lua são complicadas por um solo irregular, distorções causadas por lentes grande-angulares, luz refletida pela Terra, e pela poeira lunar., pp. 167–172 As sombras também sofrem distorções de perspectiva, convergindo para um ponto de fuga no horizonte.
:* Esta teoria foi demonstrada como sendo sem fundamento pelos episódio dos Caçadores de mitos 104 da temporada de 2008 (6a. temporada).
Fundos idênticos em fotos que, pelo seus títulos, foram feitas a uma distância de milhas umas das outras.
:* As fotos não eram idênticas, apenas similares. Os objetos no fundo eram montanhas que estavam a muitos quilômetros de distância. Sem uma atmosfera para obscurecer objetos distantes, é difícil dizer a distância e escala relativa dos objetos da paisagem lunar. Um caso específico é desmontado em Who Mourns for Apollo, por Mike Bara.
O número de fotos feitas é incrivelmente alto. Cerca de uma foto a cada 50 segundos.
:* Equipamento simplificado com regulagem fixa permitem duas fotos por segundo. Muitas foram feitas uma imediatamente após a outra. E este cálculo foi feito tendo como base um astronauta na superfície, e não leva em conta que havia duas pessoas dividindo as tarefas durante as AEV.
As fotos contém artefatos como as duas que parecem 'C's em uma rocha e no fundo.
:* A imagem em forma de "C" resultou de imperfeições na reprodução, não no filme original.
Um residente de Perth, Austrália, com o pseudônimo de "Una Ronald", disse que viu uma garrafa de refrigerante na imagem.
:* Não se encontrou nenhuma reportagem ou relato em jornal. A existência de "Una Ronald" é autenticada somente por uma fonte. Existem também falhas na história, como a declaração que ela teve que ficar "acordada até tarde" que é facilmente refutada por numerosas testemunhas na Austrália que observaram o mesmo evento no meio do dia, já que o evento era compulsório para os estudantes na Austrália.
O livro Moon Shot contém uma composição fotográfica óbvia de Alan Shepard acertando uma bola de golfe na Lua com outro astronauta.
:* Ela foi usada em lugar das únicas imagens reais, feitas no monitor de TV, que os editores do livro aparentemente acharam muito granuladas para apresentar na seção de fotos do livro. Os editores do livro não trabalham para a Nasa.
Existem "pontos quentes" em algumas fotos que sugerem que um grande holofote foi usado a curta distância.
:* Buracos na poeira lunar focam e refletem a luz de uma forma semelhante a minúsculas esferas de luz usadas nas pinturas de sinais de trânsito, ou gotas de orvalho na grama. isto cria um brilho em torno da sombra do fotógrafo quando este aparece na foto. (veja Heiligenschein)
:* Se o fotógrafo está na luz enquanto fotografa a sombra, a luz refletida de sua roupa espacial branca produz um efeito semelhante ao de um refletor.
Pegadas na poeira lunar extraordinariamente fina, sem umidade ou atmosfera ou gravidade forte, ficam surpreendentemente bem preservadas, nas mentes de alguns observadores - como se tivessem sido feitas em areia úmida.
:* A poeira é silicato, e tem uma propriedade especial no vácuo de se agregar daquele jeito. Os astronautas descreveram ela como sendo parecida com "talco ou areia úmida".
:* Esta teoria foi demonstrada como sem fundamento pelo episódio 104 dos Caçadores de mitos.

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