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terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Ilha de Páscoa
A Ilha de Páscoa é uma ilha vulcânica situada na Polinésia, ao Sul do Oceano Pacífico e a 3.700 km de distância da costa leste do Chile, possuindo assim um clima subtropical. De origem vulcânica remete à fusão de três vulcões. O mais antigo deles é o Poike, com seus 3 milhões de anos, seguido pelo vulcão Rano Raraku, de 2.5 milhões de anos e finalmente, o mais novo, chamado de Maunga Terevaka (de 12.000 a 10.000 anos).
A Ilha é famosa por suas enormes estátuas de pedra conhecidas como Moais (cabeças gigantescas talhadas na rocha vulcânicas), estátuas de madeira e tábuas contendo inscrições hieroglíficas. Um dos maiores mistérios dos "Moais", é o fato de pertencerem todos ao mesmo tipo e somente encontrados nessa ilha.
Em 1722, o comandante holandês Jacob Roggeveen, junto com seus marinheiros, desembarcou de seus 3 navios numa das praias da ilha um dia antes do domingo de Páscoa. Por essa razão, no dia 5 de Abril, batizaram-na com o nome Ilha de Páscoa.
Mas a ilha já tinha sido descoberta há séculos, há indícios de que os seus habitantes vieram de alguma ilha do Oceano Pacífico, provavelmente das Ilhas Marquesas e Mangareva. Dizem que a Ilha de Páscoa teria sido parte de um continente desaparecido sob as águas.
Em 1786, o francês La Perouse lá desembarcou e constatou a existência de refúgios secretos e cavernas subterrâneas onde se abrigavam os nativos.
Este viajante percebeu que as enormes estátuas de pedra não deveriam ser apenas ídolos, mas monumentos erguidos em memória de pessoas muito importantes.
As estátuas de Páscoa medem de 6 a 10 metros de altura em média, enquanto a maior delas mede quase 22 metros. Na opinião de Thor Heyerdahl (Aku-Aku, Ed. Albin Michel) e dos arqueólogos modernos, elas foram destacadas dos flancos da montanha - o vulcão Rano Raraku - e puxadas por rampas descendentes chamadas "Caminhos das Estátuas", até seu lugar definitivo.
Em 1956, Heyerdahl tentou com sucesso essa experiência deixando que os nativos usassem somente os meios de que dispunham, a saber: machados de pedras e cabos. Aliás, o mistério não está na maneira em que as estátuas foram esculpidas ou transportadas , mas se refere muito mais ao povo que conseguiu aquele feito e que alguns acreditam ter uma certa relação com o continente Mu.
A maior das estátuas , a de 22 metros , que é chamada "o Gigante", não está separada do flanco do vulcão, mas o arqueólogo americano William Mulloy, que estuda este problema, acredita que ela também seria transportada como as outras.
No lugar podem ser encontradas muitas pontas de lança e machados em basalto duro.
A pedra que serve para esculpir as estátuas é de tufo mais mole. As costas das estátuas eram cuidadosamente polidas para poderem deslizar mais facilmente pelos "caminhos" como se estivessem esquiando.
As órbitas eram entalhadas antes do transporte, mas o olho era esculpido somente quando a estátua chegava em seu lugar definitivo, durante uma cerimônia chamada "Abertura dos Olhos".
Era aí então que a estátua recebia sua vida e sua força, e seu olhar dirigido para o interior da ilha, protegia as aldeias e seus habitantes. Em 9 de setembro de 1888, o Chile tomou posse da ilha definitivamente.
Os pascoenses, como todos os povos polinésios, são extremamente afáveis e possuem um grande instinto musical. Freqüentemente são organizados na ilha bailes tradicionais, seguidos de festejos (sau sau) que fazem a delícia dos visitantes.
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