sexta-feira, 22 de julho de 2011

Estados Unidos está falido


Como todos já devem ter ouvido falar a crise de 2008 abalou todo o mundo, mas em especial os EUA, sim meus amigos o pior efeito da crise nos Estados Unidos e a quebra, os EUA estão quebrado.

Já diz o velho ditado "Tudo que sobe, desce".
Ex: Império Romano (nasceu, cresceu, e decaiu como pó)
União Soviética (nasceu, cresceu, e decaiu com a quebra da economia)
EUA (nasceu, cresceu, mandou, e agora??? Falindo, estão quebrados)



Matéria escrita pelo jornal "Hora do povo":
EUA está quebrado e não financia nem suas guerras, diz Paul Craig

Os americanos – cada vez mais pobres – já não podem pagar suas contas de calefação caseira no inverno. Enquanto isso, pacote de US$ 165 bilhões é coberto com empréstimos externos para as guerras do Iraque e Afeganistão”, afirma Paul Craig

“A ‘única superpotência do mundo’ está tão quebrada que não consegue nem financiar suas próprias guerras”, afirma o ex-vice-secretário do Tesouro dos EUA no governo Ronald Reagan, Paul Craig Roberts, em seu recente artigo, “Guerra no Exterior, Pobreza em Casa”.

Craig destaca que foi aprovado um pacote de mais US$ 165 bilhões de dólares para “financiar as guerras de agressão de Bush contra o Afeganistão e o Iraque”, no momento em que o país está “quebrado e afundado em dívidas. Cada um dos US$ 165 bilhões será emprestado de estrangeiros” e acrescenta que “os consumidores norte-americanos estão quebrados e mergulhados em dívidas”. Segundo relatório apresentado ao Conselho de Relações Exteriores dos EUA, em 2006, por Menzie Chinn, professor de economia da Universidade de Wisconsin, os EUA passaram da posição de maior credor à de maior devedor do mundo. “Não me parece que os investidores internacionais vão continuar concordando em segurar quantias cada vez maiores de dívidas dos EUA”, acrescenta Chinn.

PRESSÃO

Craig relaciona o crescente do endividamento que o “regime irresponsável de Bush tomou de estrangeiros” com a “crescente pressão para a desvalorização do dólar”, referindo-se ao fato de que, durante os oito anos de Bush, o dólar perdeu 60% de seu valor em relação ao euro. “Em relação ao ouro e ao petróleo, perdeu ainda mais valor”, acrescenta. “Antes de Bush ter começado suas guerras de agressão”, diz o ex-integrante do governo dos EUA, “o petróleo estava a US$ 25 o barril. Hoje está a US$ 130.

ESPECULAÇÃO

Observando que há o dado de que o petróleo é real e – diferente dos dólares em papel - um suprimento com limites, enfatiza que “parte importante deste aumento no preço é devido a uma galopante especulação nos mercados de futuro. No entanto, a causa central é a erosão do valor do dólar”.

O encarecimento do petróleo – provocado em grande parte pela política de agressão e de predomínio das corporações na economia – fez com que a conta da importação de petróleo crescesse de US$ 106 bilhões em 2006 para US$ 500 bilhões, 18 meses depois, segundo dados citados por Craig Roberts.

“Os americanos – cada vez mais pobres – já não podem pagar suas contas de calefação caseira no inverno”, afirma Craig. “O preço da energia direciona para cima os custos de produção e de transporte de todos os produtos, mas a renda dos norte-americanos não cresce, exceto a dos extremamente ricos”. E mais: “Se o petróleo era a razão pela qual Bush invadiu o Iraque, então o plano foi como um tiro pela culatra. O petróleo não simplesmente dobrou ou triplicou de preço, mas quintuplicou”.

GUERRAS

Craig critica os que “não estavam percebendo ou não se importavam” que “as guerras de Bush estavam destruindo a posição econômica do país” e rebaixando “o padrão de vida dos americanos”. E acrescenta: “McCain diz que pode vencer a guerra no Iraque em cinco anos e ao mesmo tempo ‘desafiar’ a Rússia e a China”.

Paul Craig critica ainda em seu artigo “a tentativa desesperada do atual regime” de cortar o plano de saúde Medicaid para os pobres; o partido Republicano que “quer financiar a guerra”, mas enxerga qualquer financiamento voltado para a população como “extravagância” e denuncia que o “partido da guerra de neocoloni-zação está destruindo as perspectivas dos cidadãos norte-americanos”; ironiza ao questionar se “‘guerra no exterior e pobreza em casa’ é o slogan republicano para as eleições de novembro”.

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