sábado, 20 de novembro de 2010

Fantamas, a verdadeira realidade


Fantasma (do grego φάντασμα, derivado de φαντάζω, "mostrar" e φαντάζομαι "aparecer") é, em seu sentido original, uma imagem não correspondente à realidade, ou seja, uma ilusão visual, produto da fantasia. Por extensão, o termo designa espíritos de pessoas que supostamente permaneceria na Terra depois de sua morte. Cada cultura no mundo contém histórias sobre fantasmas, mas as crenças divergem substancialmente de acordo com o período e local, muitas vezes discordando sobre o que são fantasmas e se realmente eles existem (respeitando a crença de cada povo).

Segundo A Enciclopédia do Sobrenatural editada por Richard Cavendish, o termo "fantasma" normalmente se refere à "aparência imaterial" de uma figura humana que, se identificável, é de alguém falecido. O termo "aparição", como fantasma, é usado popularmente por séculos, mas nunca com um sentido específico estritamente definido. Por isso, não é um termo que possa ser definido clara e precisamente. As aparições não são vistas por todas as pessoas.

Somente indivíduos, de vez em quando, comunicam uma experiência dessas. Em geral, ocorre quando a pessoa está só, embora casos em que mais de uma parecem ter tido a mesma impressão ao mesmo tempo tenham sido comunicados com freqüência suficiente para se exigir uma explicação. Geralmente, a experiência com aparições ou fantasmas é transitória e, na maioria das vezes, única. Conseqüentemente, a ocorrência não é verificável com facilidade e a sua comunicação corre o risco de provocar ceticismo ou descrença na maioria dos ouvintes.

Atualmente, todas as experiências de aparições de fantasmas são atribuídas a experiências parapsíquicas.

Também são conhecidos como

* Assombração
* Alma penada
* Espírito
* Aparição
* Uma especie de "visão"

A maior parte dos cientistas diz que o fenômeno dos fantasmas não passa de uma visão psicológica inconsciente, que pode acontecer sem sequer estarmos a pensar nisso, o que é raro, sendo mais freqüente estarmos com um medo incontrolável quando tal ocorre, o que se dá, normalmente, quando visitamos casas assombradas, casas de banho em mau estado e vazias ou jardins sinistros e florestas sombrias. Em tais situações, nosso medo é tão grande que, inconscientemente, criamos uma situação psicológica que nos assusta (podemos ver sombras ou pessoas mortas em corpo real). Também acontece, freqüentemente, quando estamos em uma casa dita assombrada onde existe um espelho, de, ao olharmos para o espelho, vermos nele uma pessoa morta que parece real.

Enquanto alguns aceitam fantasmas como uma realidade, muitos outros são céticos com relação a existência de fantasmas.

Um argumento bastante considerado, é a monoveracidade relacionada a uma aparição, que determina que a pessoa irá ver em uma suposta aparição de espíritos, apenas coisas que a pessoa já havia conhecimento prévio, como roupas, faces, penteados, etc. E também, incongruências lógicas como o aparecimento de almas trajando roupas que, em um pensamento científico, não teriam como terem se "desencarnado", e resurgido em forma espiritual. O fato de almas serem vistas vestidas, é um forte argumento à crença de serem rememorações e representações de medos ou momentos alocados no subconsciente das pessoas.

Céticos buscam explicar a aparição de fantasmas como visões relacionadas ao princípio da Navalha de Occam, que argumenta que a única adequada explanação para qualquer evento ou fenômeno é a mais provável explanação (explicação, entretanto, muitas vezes considerada simplista).

Isto geralmente significa que a sinceridade e o motivo da pessoa que narra o fato será questionada. Por exemplo, persistência de fantasmas é tipicamente associada a busca de justiça ou vingança. Atribuindo tais motivos e poderes a pessoas mortas pode ser interpretado como uma tática de medo direcionada aqueles que podem ter assassinado alguém.

Segunda, a possibilidade de um boato será considerada com a narração da pessoa que é a vítima. Parece possível que, algumas vezes, o conto de histórias de fantasmas pode ter sido uma maneira de isolar comunidades e espantar intrusos. Também é acreditado que tais táticas podem ter sido elaboradas por membros da comunidade que se fingiam de fantasma (no entanto, outra vez a generalização é desaconselhada).

Terceiro, explicações baseadas na fisiologia humana. A aparição de fantasmas geralmente está associada a uma sensação de frio e figuras pálidas ou semitransparentes. Uma natural reação ao medo é o arrepio que pode ser confundido naturalmente com o frio. O aspecto visual dos fantasmas pode também ser considerado pela fisiologia humana: a visão periférica é muito sensível na detecção de moção, mas não contêm muita cor e não oferece também formas concretas; portanto, uma cortina movendo-se ou outro movimento fora do foco de visão pode criar uma forte ilusão de uma figura misteriosa.

A natural ocorrência do infra-som, que são sons abaixo das freqüências auditivas humanas (abaixo 20 hertz), pode provavelmente explicar a noção ou a sensação de uma presença em um ambiente ou inexplicáveis sentimentos de ansiedade e pavor, como certas freqüências infra-sônicas são conhecidas por gerar tais efeitos no corpo. A freqüência de 18hertz é conhecida por causar vibração no olho humano, o que pode gerar a aparição de formas pálidas na visão periférica.

Fatores psicológicos são também citados como explanações para a visão de fantasmas: pessoas suscetíveis podem ser sujeitas a exagerar interpretações de percepções quando visitando um determinado local no qual ocorreram atormentantes eventos históricos.

Há uma vertente de pensamento que diz que o fantasma não seria necessariamente uma alma ou um ser desincorporado, mas sim uma "impressão psíquica no ambiente (comumente chamado Éter)" em que essa impressão seria de momentos antes da morte ou apenas um momento marcante para determinada pessoa que ficaria gravado na localidade. Assim sendo, um fantasma, de acordo com essa crença, não teria noção das mudanças ocorridas ao seu redor e também não perceberia a presença de terceiros, impossibilitando assim de se comunicar com eles e de ser contatado. Essa seria uma diferença em relação aos espíritos, que teriam sim, noção do mundo ao seu redor, afetando-o.

Um dos locais mais famosos pelos seus fantasmas é a Torre de Londres, que é descrita como assombrada pelos seguintes fantasmas:

* O fantasma sem Cabeça de Anne Boleyn;

* O fantasma de Thomas Becket, que alegadamente apareceu durante a construção do Portão dos Traidores;

* Os fantasmas do rei da Inglaterra Eduardo V e Richard, Duque de York, e "Príncipes na torre";

* O fantasma de Lady Jane Grey;

* O fantasma de Sir Walter Raleigh;

* Uma tropa de fantasmas que revivem a execução da Condessa de Salisbury;

É dito que muitos outros fantasmas habitam a Torre de Londres; tropas de fantasmas foram vistas muitas vezes lá, bem como a Dama de luto, sem face.

A Casa Branca em Washington, DC é dita ter sido assombrada pelo fantasma de Abraham Lincoln e por muitos outros espectros.

O fantasma do Imperador Romano Calígula é dito ter assombrado os jardins de Lamian em Roma, aonde seu corpo havia sido precipitadamente e sem cerimoniais enterrado, depois de seu assassinato.

Na descrição bíblica da Bruxa de Endor, o Rei Saul de Israel chama a bruxa para conjurar o fantasma do profeta Samuel e consultá-lo a respeito de uma situação precária. O suposto espírito do profeta não oferece assistência ao rei e, ao invés, blefa, anunciando sua morte. Saul, amedrontado com essas palavras acaba cometendo suicídio.

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